Um glorioso representante dos filmes de gângsters, e um filme que praticamente fecha este ciclo do cinema, fazendo uma análise global do que tinha acontecido nos “insanos anos 20”. O filme faz uso de algumas partes documentais (com uso de uma narração bem parcial, claro) que dinamizam a narração e explicam, melhor do que qualquer outro filme do gênero, a época retratada. Este “olhar para trás” é o que torna o filme único entre os filmes de gângster dos anos 30.
O fato de ser estrelado por James Cagney é a cereja do sundae, já que ele é um dos atores-símbolo deste cinema tão impactante (e este tipo de papel já tinha marcado a sua carreira para sempre). Ele está ótimo como o gângster de bom coração, em um papel muito similar ao seu de “Anjos de cara suja”, já que é uma vítima do destino que fica no meio do caminho entre seu correto e ético amigo de guerra Jeffrey Lynn e Humphrey Bogart, ainda nos seus papéis de vilão coadjuvante (mas ganhando cada vez mais destaque – o estrelato não estava longe para o Bogie). Priscilla Lane cumpre com louvor o papel de musa do filme, com direito a cantar “It had to be you” fazendo biquinho, o que enlouquece o James Cagney e a qualquer um com um mínimo de sangue nas veias. Mas mesmo o James Cagney, que não é qualquer um, fica um pouco eclipsado pelo Bogart, em um papel muito forte e pragmático, não confiando nem em sua sombra, e principalmente por Gladys George, que é a alma do filme como Panamá Smith, sempre apaixonada e desiludida, mas com fibra para resistir aos “roaring twenties” e ao que mais viesse pela frente.
O filme não esconde uma certa ingenuidade... as cenas de guerra são claramente filmadas em estúdio (salta aos olhos isso) e o mesmo pode ser dito nas cenas de assalto de barco, onde é óbvio até para uma criança de jardim de infância que tudo aquilo é em miniatura. Mas relevando-se isso temos várias cenas clássicas, um elenco de peso em ótima forma, os costumazes diálogos cortantes típicos da Warner Brothers e, claro, James Cagney duelando com Humphrey Bogart, com um final-ícone do gênero e da época... 1939 foi talvez o auge do cinema clássico americano, e esse filme aqui, que nem é dos que primeiro lembramos quando este ano vêm à mente, é uma prova cabal disto.
O fato de ser estrelado por James Cagney é a cereja do sundae, já que ele é um dos atores-símbolo deste cinema tão impactante (e este tipo de papel já tinha marcado a sua carreira para sempre). Ele está ótimo como o gângster de bom coração, em um papel muito similar ao seu de “Anjos de cara suja”, já que é uma vítima do destino que fica no meio do caminho entre seu correto e ético amigo de guerra Jeffrey Lynn e Humphrey Bogart, ainda nos seus papéis de vilão coadjuvante (mas ganhando cada vez mais destaque – o estrelato não estava longe para o Bogie). Priscilla Lane cumpre com louvor o papel de musa do filme, com direito a cantar “It had to be you” fazendo biquinho, o que enlouquece o James Cagney e a qualquer um com um mínimo de sangue nas veias. Mas mesmo o James Cagney, que não é qualquer um, fica um pouco eclipsado pelo Bogart, em um papel muito forte e pragmático, não confiando nem em sua sombra, e principalmente por Gladys George, que é a alma do filme como Panamá Smith, sempre apaixonada e desiludida, mas com fibra para resistir aos “roaring twenties” e ao que mais viesse pela frente.
O filme não esconde uma certa ingenuidade... as cenas de guerra são claramente filmadas em estúdio (salta aos olhos isso) e o mesmo pode ser dito nas cenas de assalto de barco, onde é óbvio até para uma criança de jardim de infância que tudo aquilo é em miniatura. Mas relevando-se isso temos várias cenas clássicas, um elenco de peso em ótima forma, os costumazes diálogos cortantes típicos da Warner Brothers e, claro, James Cagney duelando com Humphrey Bogart, com um final-ícone do gênero e da época... 1939 foi talvez o auge do cinema clássico americano, e esse filme aqui, que nem é dos que primeiro lembramos quando este ano vêm à mente, é uma prova cabal disto.
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